
Olá, pessoa que me assinou!
Eu vou tentar fazer isto aqui da maneira mais profissional possível, pelo menos na primeira postagem. Dizem que a primeira impressão é a que fica, né? Não sei bem se é verdade. A primeira impressão é forte, claro, mas que graça teria a vida se a gente não pudesse mudar de opinião sobre as pessoas e as coisas?
Por exemplo! A primeira impressão do universo é o Big Bang. É a mãe de todas as explosões, o impacto original, com uma violência capaz de expandir um ponto em um virtual infinito, tudo isso em uma fração de segundo. Hoje, no entanto, a gente demora um ano inteiro para dar uma volta no Sol e cada pontinho no meio do nada está tão no meio do nada que parece insignificante quando se olha de longe o suficiente. Nada na rotação da Terra parece violento. A gravidade parece mais uma dança do que uma força.
Dois parágrafos. Dois parágrafos e eu já desviei do assunto.
Respira. Vou começar de novo.
Olá, pessoa que me assinou!
Eu vou tentar fazer isto da maneira mais profissional possível, pelo menos na primeira postagem. Dizem que a primeira impressão é a que fica, né?
Se você não me conhece, meu nome é Guilherme L. A. Pimenta. Olha que chique, muito coisa de escritor ter sobrenome em sigla. E, aparentemente, é o que sou: um escritor. Escritor pela simples vontade de estar sempre colocando palavras umas na frente das outras.
O que nos leva a esta newsletter.
Apesar de gostar muito (muito mesmo) de escrever, eu tenho problemas de praticidade e formato. Às vezes, quero escrever uma história grande, um livro de fato. Outras vezes, tenho vontade de falar sobre algo, dar uma opinião, jogar uma isca de conexão e torcer para alguém morder. A pesca, neste caso, é uma metáfora muito ruim para amizade, ou alguma ligação emocional análoga.
Já em outras outras vezes, eu quero apenas contar uma historinha curta sobre alguma coisa que pensei: uma ideia, um conceito, um personagem que caiba em um formato de esquete.
O problema é como conciliar todas essas vontades em um lugar só. Quanto aos livros, não tem jeito. O período mais curto entre lançar um título e outro para mim deve ter sido, sei lá, de dois anos.
Para os outros dois formatos, tenho o meu blog, mas ele me intimida um pouco. Sempre penso que uma postagem de blog tem que ter alguma substância, uma textura melhor de morder. Isso faz com que eu escreva lá esporadicamente. Fico caçando um assunto, mas é difícil encontrar, no dia a dia, tempo para estruturar exatamente o que quero dizer em uma peça mais longa e aprofundada. Se você for em glapimenta.com.br, vai ver que ele se tornou uma mistura de um artigo aqui e outro ali com minicontos meio soltos.
E é aí que entra esta newsletter!
Por algum tempo, fiquei pensando: como posso fazer uma newsletter interessante? Que formato? Que assunto? Essas dúvidas sempre me impediram de começar porque nunca encontrei a pegada certa.
E eu tentei encontrar a resposta por tanto tempo, mas tanto tempo, que um dia (especificamente hoje, no dia em que escrevo isto) perguntei a mim mesmo:

E se eu só saísse escrevendo?
Foi como dizer para uma pessoa que a porta é de puxar depois de ela ficar um tempão tentando empurrar. Um pensamento libertador.
Eu não sei sobre frequência ainda, mas a ideia é ter liberdade de tamanho, profundidade e assunto para conseguir manter a newsletter por muito tempo. Aqui, você verá:
Pensamentos aleatórios que não couberam no Bluesky
Minicontos que chegam sem aviso nenhum
Pequenas postagens sobre coisas que vi, li, ouvi, fiz ou qualquer outro verbo em que eu seja o sujeito
Ideias soltas da vida porque a vida é feita de ideias soltas
Portanto, se você quer ler uns pensamentos esquisitos de vez em quando, parar para pensar em algo que não vai mudar sua vida ou qualquer coisa do tipo, espero que este seja o lugar ideal para você! Não prometo constância de frequência nem qualidade, mas prometo que tudo que chegar em você é de coração.
É tipo jogar a isca da conexão, só que no universo. Uma linha de milhões de anos-luz onde 99% do espaço é vazio. Se eu, pelo menos, conseguir fisgar uns corpos celestes por aí, já fará o meu dia.
Sim, eu misturei duas analogias que fiz mais cedo em uma terceira que funciona como callback ao final do texto. Esse é o tanto que eu tô me esforçando aqui, então me ajuda!
Ass.
Guilherme L. A. Pimenta, com sigla nos sobrenomes e tudo
E se você pretende continuar por aqui, considere também me encontrar em outros lugares!
Bluesky: @glapimenta.com.br
Blog: glapimenta.com.br
Instagram: @glapimenta
